
O Paraná alcançou, pelo terceiro ano seguido, a nota máxima no Índice de Situação Previdenciária (ISP), consolidando-se como referência nacional em gestão previdenciária entre estados e municípios. O indicador, divulgado pelo Ministério da Previdência Social, avalia critérios como gestão, transparência, equilíbrio financeiro e atuarial dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS).
Em 2019, o Estado figurava na pior classificação do índice (nota D). Desde então, subiu gradativamente até atingir a nota A em 2022, patamar que mantém desde então. Atualmente, apenas os estados do Amazonas e Mato Grosso compartilham esse nível de excelência com o Paraná.
A melhoria no ISP reflete, em grande parte, a reforma previdenciária estadual aprovada ainda em 2019, no primeiro ano do atual governo. As mudanças incluíram elevação das alíquotas de contribuição, novas regras para aposentadoria e a criação do Regime de Previdência Complementar (RPC).
Segundo o Governo do Estado, a Paranaprevidência – responsável pela gestão do fundo previdenciário – conseguiu reverter um cenário de descapitalização que comprometia a sustentabilidade do sistema. Em 2019, os fundos previdenciários acumulavam R$ 5,7 bilhões. Em 2025, o montante superou os R$ 12 bilhões, com expectativa de dobrar novamente até 2035.
O bom desempenho também está relacionado ao avanço na governança institucional. O Paraná conquistou o nível III do programa federal Pró-Gestão, que permite maior sofisticação nos investimentos. Quase 90% dos recursos estão aplicados em títulos do Tesouro Nacional, e a rentabilidade acumulada nos últimos anos chegou a 59% – superior à média nacional de RPPS.
Além do ISP, o Estado também mantém o Certificado de Regularidade Previdenciária (CRP) em situação administrativa desde 2021, após mais de uma década operando sob liminar judicial.
Atualmente, o sistema atende mais de 260 mil segurados, entre servidores ativos, aposentados e pensionistas. Somente em 2025, foram pagos mais de R$ 14,5 bilhões em benefícios.
Para os gestores públicos, a saúde financeira da previdência estadual permite aliviar o Tesouro estadual, garantindo mais recursos para áreas prioritárias como educação, saúde e segurança.
Fonte:AEN