Foto: Teerã – Irã

O Itamaraty condenou, nesta sexta-feira (13), o ataque promovido por Israel contra o Irã durante a madrugada, classificando a ação como uma “clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”. Em nota oficial, o governo brasileiro expressou forte preocupação com os desdobramentos da ofensiva e alertou para os riscos de um conflito de grandes proporções.

“O Brasil acompanha com forte preocupação os ataques, que ameaçam mergulhar toda a região em um conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial”, diz o comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

A ação israelense, descrita como um “ataque preventivo” diante de uma “ameaça iminente”, resultou na morte de dois líderes militares iranianos. Como resposta, o Irã lançou mais de cem drones contra alvos israelenses.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda não se manifestou sobre o episódio. Desde o início do conflito no Oriente Médio, Lula tem adotado uma postura crítica em relação às ações do governo de Israel, que já classificou como “genocidas”. Na semana passada, emocionado durante um discurso na França, o presidente afirmou: “São seres humanos como todos nós. Estamos vendo um genocídio na nossa cara todo santo dia”.

As declarações do chefe do Executivo têm gerado reações dentro e fora do país. A Confederação Israelita do Brasil (Conib) reagiu às falas de Lula, acusando-o de alimentar o antissemitismo no Brasil. Segundo a entidade, as declarações do presidente “provocam um aumento imediato de ataques contra os judeus e Israel nas redes sociais brasileiras, alimentando o antissemitismo que o presidente minimiza como vitimismo e pondo em risco a comunidade judaica brasileira”.

Fonte: UOL

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