Curitiba reforça compromisso com alimentação segura no Dia Mundial da Segurança dos Alimentos
No dia 7 de junho, quando se celebra o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, Curitiba renova seu compromisso com a oferta de alimentos seguros, saudáveis e acessíveis para toda a população. A data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) e comemorada desde 2019, chega à sua sétima edição em 2025 com o tema “Segurança dos alimentos: a ciência em ação”, destacando o papel fundamental do conhecimento científico na prevenção de riscos alimentares e na promoção da saúde pública.
Reconhecida como referência nacional em segurança alimentar, Curitiba conta com políticas públicas consolidadas, aliadas a um trabalho contínuo de fiscalização, capacitação profissional e incentivo à produção sustentável. Por meio da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN), a Prefeitura adota normas rigorosas de controle sanitário para assegurar a qualidade dos alimentos vendidos em feiras, sacolões, Mercados Municipal e Regional Cajuru, Armazéns da Família e Restaurantes Populares.
Para o secretário Leverci Silveira Filho, o trabalho da SMSAN é decisivo para garantir o direito à alimentação adequada. “A data é um momento importante para reforçar a responsabilidade compartilhada de todos os elos da cadeia alimentar. A Prefeitura investe em ações permanentes, desde o monitoramento sanitário até o apoio à agricultura urbana e familiar, promovendo um sistema alimentar saudável e sustentável”, afirma.
Formação e boas práticas
Dentre as ações promovidas pela Prefeitura, está a oferta de cursos online de capacitação para manipuladores de alimentos, com foco na redução de riscos de contaminação e na melhoria contínua das práticas no preparo de refeições. A médica veterinária Virgínia Gasparini destaca que “alimento seguro é aquele que não apresenta riscos à saúde, pois é produzido e manipulado conforme as normas sanitárias e boas práticas. Por isso, investimos na orientação e capacitação constantes dos profissionais da área”, explica.
Agricultura urbana como inclusão e saúde
Outro destaque é o investimento da cidade na agricultura urbana, tanto como instrumento de segurança alimentar quanto de inclusão social. Curitiba possui atualmente 209 hortas comunitárias ativas, além de uma Fazenda Urbana no Cajuru e outra em fase final de implantação na CIC. Essas iniciativas garantem acesso a alimentos frescos e livres de agrotóxicos, especialmente para famílias em situação de vulnerabilidade, além de fortalecer o trabalho coletivo e o cultivo sustentável.
A Prefeitura também mantém programas de incentivo à agricultura familiar e parcerias com produtores da Região Metropolitana, garantindo que os alimentos cheguem à mesa com qualidade e respeito ao meio ambiente.
O papel do consumidor
A segurança dos alimentos também depende da responsabilidade compartilhada entre produtores, comerciantes e consumidores. Para manter os alimentos livres de riscos, é fundamental que a população adote boas práticas no preparo, como lavagem correta das mãos e utensílios, higienização dos hortifrutis, respeito às orientações dos fabricantes e conservação adequada dos produtos.
“O consumidor é o guardião final da segurança alimentar. É ele quem deve manter os cuidados no preparo e também exigir qualidade e higiene nos pontos de venda”, reforça Virgínia Gasparini.